domingo, 13 de fevereiro de 2011

RESPOSTA AO SENADOR SÉRGIO CABRAL!


Prezado Senhor,

Agradeço vossa atenção enviando resposta de nosso e-mail, com vários anexos, que esperamos terem sido abertos, onde apresentamos não só propostas sérias na tentativa de regulamentar nossa atividade empresárial, como também várias opiniões de fatos a serem relevados em relação a motivos da não regulamentãção de uma atividade que, nos Estados Unidos, arrecada mais que a Industria do Cinema e da Música juntos.

Lembro que nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir. Com isto queremos dizer que o governo e seus políticos,deveriam conhecer melhor nossa atividade antes de tecerem comentários do que não conhecem, ou se conhecem, não se interessam por algum motivo escuso que gostaríamos de saber.

Lembro também que no dia 12 de dezembro do ano passado o Dep. Gilmar Machado era o responsável de apresentar uma proposta de regulamentação da atividade para o governo, estando este ligado diretamente ao Chefe da Casa Civel, o senhor José Dirceu.

Não posso também esquecer que a mídia,nacional e internacional, vem destacando nos últimos dias, vários fatos cuja origem está no governo , que antes queria a regulamentação, agora , depois das denúncias envolvendo o senhor Waldomiro Diniz e o Chefe da Casa Civil, tudo mudou de uma hora para outra, e novamente os empresários de jogos eletrônicos e lotéricos ficaram com os ônus, pois continuam sem o respeito da sociedade, civil e política, e são considerados mafiosos e parceiros do crime organizado.

Lembro que cabe , cada vez mais,ao Estado coordenar as atividades existentes e não impedir, proibir esta ou aquela atividade,e sim ter o controle geral e participativo.Se há no mercado um produto ou serviço, este vai aparecer no mercado, queira o Estado ou não, com ou sem o aval do mesmo,desta forma ,o setor será vitima de extorsões por parte da corrupção e quem sofrerá no final será o próprio Estado e os empresários do setor que ficam com os ônus e os corruptos com os bônus.

Lembro ainda que infelizmente somos filhos de uma sociedade com fama internacional de corrupta, então termos em nosso seio, empresários corruptos,fiscais corruptos, políticos corruptos, e etc.

Por várias décadas como cidadãos esperamos apoio pólítico que nunca veio, exceto em véspera de campanhas políticas, fato que gostaria de também lembrar, pois estamos próximo de uma eleição. Nestas épocas somos empresários após a mesma voltamos a ser câncer da sociedade.

Em todos estes anos ouvimos dizer que vosso partido, sempre com políticas arcaicas, sempre era contra o jogo. Ficamos alegres quando o governo acenou com a possibilidade de regulamentar nossa atividade. O que não sabíamos era o que se passava no sub mundo político brasileiro. do partido PT. Na calada da noite os amigos do "Rei", acertavam como ter exclusividade no exploração dos jogos eletrônicos e lotéricos, com envolvimento de vários políticos e funcionários da Caixa Econômica Federal.

Não queremos seguir com a linha de pensamento de nosso presidente e de outros políticos, sem opinião própria, pois desta forma sabedores, através da mídia escrita, falada e televisada, de como funciona desvio de dinheiro público, evasão de dinheiro, crime organizado, desde o roubo de carga, a assassinatos e narcotráfico, envolvendo vários políticos brasileiros, não teríamos o respeito que devemos ter aos políticos sérios de nosso país.

O que queremos é ter a mesma oportunidade de todo o brasileiro de bem deve ter, defender democrativamente seus interesses claros, e se por ventura houver envovimentos com qualquer atividade ilícita que soframos o rigor da lei.

Cabe ao pátrio poder, onde se inclui o presidente e todos os nossos políticos, separar o joio do trigo e não participar de nenhuma campanha negativa e difamatória em relação a qualquer atividade, principalmente àquela que nada conhece, exceto como já disse em época de eleições.

Peço a gentileza e o devido respeito ao nosso empresariado e lembro o  slogan de campanha de nosso Presidente, Luiz Inacio da Silva "Brasil um país de todos".

Atenciosamente,

Luiz Carlos Verri Coutinho

INAEL

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